nota de repúdio

Cortes de Verbas

Atualizada em 08/12/22 06:50.

nota de repúdio

 

O Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais repudia os cortes de verbas para pagamento ao serviço de 14 mil médicos residentes de Hospitais Federais e cerca de 100 mil bolsistas CAPES.

 

Como se já não bastasse quase dez anos sem um reajuste digno no valor das bolsas em nível Federal, no dia 05 de dezembro de 2022 (segunda feira) tornou-se público a notícia de que, possivelmente, os pós-graduandos não receberão as verbas referente ao pagamento das bolsas CAPES de dezembro, isso em decorrência de mais um ataque à educação por parte dos cortes efetuados pelo governo do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL).

 

A Associação Nacional de Pós-granduandos tem acompanhado o desenrolar das discussões a nível federal e os movimentos que estão sendo provocados pelas diferentes universidades, visto que este último corte não afeta apenas a pós-graduação. Algumas universidades já se pronunciaram alegando que com esse corte de verbas, encontram-se sem poder pagar os auxílios estudantis, bem como uma série de serviços terceirizados e contas de custeio como água e energia, acarretando na paralização de diversas atividades.

 

O corte de verbas não afetará apenas a educação, mas também a área da saúde e diversos setores que são de alguma forma envolvidos com essas atividades. O INSS já se manifestou, anunciando que irá paralisar suas atividades a partir de quarta-feira (07/12/2022), por falta de verbas (https://www.cnnbrasil.com.br/business/inss-alerta-governo-que-deve-paralisar-atividades-na-quarta-feira-por-falta-de-recursos/).

 

A APG-UFG está acompanhando a discussão nacionalmente e está em alerta para construir com a mobilização local por direitos, dignidade e respeito para os bolsistas e residentes. Também estão em contato com os programas de pós-graduação para manter um diálogo entre estudantes e funcionários de forma transparente.

 

Ademais, o PPGCIAMB se solidariza aos movimentos estudantis bem como a luta pelos direitos básicos aos pesquisadores. O programa apoiará de forma irrestrita a paralisação dos estudantes e pesquisadores em forma de repúdio a este retrocesso e ataque à educação até que as bolsas de pós-graduação e dos estudantes residentes sejam pagas.

 

 

 

Goiânia, 07 de dezembro de 2022.

 

 

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